Após um início de Outubro quente e seco, as primeiras chuvas permitiram iniciar a sementeira das culturas cerealíferas de Outono/Inverno. Mas este ano agrícola continuará a ser uma incógnita quanto ao futuro para os cereais de sequeiro no Alentejo e no resto do país.
Segundo as associações de agricultores, em 2008 os custos médios de produção por hectare de seara de trigo eram de 695€. Com preços de comercialização a 200€ a tonelada, era suficiente uma produtividade de 3,5 toneladas por hectare para a cultura ser economicamente viável, mas com a descida para 130€ seriam necessárias produtividades de 4,6 toneladas, algo apenas possível nos melhores solos e em condições meteorológicas muito favoráveis.
As previsões do INE de Julho deste ano, apontavam para diminuição de produção, face ao ano anterior, de 40% no trigo mole e 35% na aveia, decorrente de elevada precipitação que determinou a diminuição da área semeada, seguida de uma Primavera pouco pluviosa durante as fases de floração e de formação do grão, levando muitos produtores a fenarem ou a pastorear directamente as searas – o que foi desfavorável para a águia-caçadeira, por estas actividades coincidirem com o início do período de reprodução.
São vez mais frequentes os agricultores a declarar que produzir cereais de sequeiro significa perder dinheiro e que apenas o fazem porque têm gado.
A estagnação dos preços de comercialização, a previsão de subida dos produtos petrolíferos, as incertezas relacionadas com alterações climáticas e a opinião desfavorável dos dirigentes do Ministério da Agricultura para com o sector dos cereais, associada à não concretização de políticas de conservação da vida silvestre em meio agrícola, em nada concorrem para uma estabilização das áreas a semear com cereais neste Outono, comparativamente com os anos anteriores.
Segundo as associações de agricultores, em 2008 os custos médios de produção por hectare de seara de trigo eram de 695€. Com preços de comercialização a 200€ a tonelada, era suficiente uma produtividade de 3,5 toneladas por hectare para a cultura ser economicamente viável, mas com a descida para 130€ seriam necessárias produtividades de 4,6 toneladas, algo apenas possível nos melhores solos e em condições meteorológicas muito favoráveis.
As previsões do INE de Julho deste ano, apontavam para diminuição de produção, face ao ano anterior, de 40% no trigo mole e 35% na aveia, decorrente de elevada precipitação que determinou a diminuição da área semeada, seguida de uma Primavera pouco pluviosa durante as fases de floração e de formação do grão, levando muitos produtores a fenarem ou a pastorear directamente as searas – o que foi desfavorável para a águia-caçadeira, por estas actividades coincidirem com o início do período de reprodução.
São vez mais frequentes os agricultores a declarar que produzir cereais de sequeiro significa perder dinheiro e que apenas o fazem porque têm gado.
A estagnação dos preços de comercialização, a previsão de subida dos produtos petrolíferos, as incertezas relacionadas com alterações climáticas e a opinião desfavorável dos dirigentes do Ministério da Agricultura para com o sector dos cereais, associada à não concretização de políticas de conservação da vida silvestre em meio agrícola, em nada concorrem para uma estabilização das áreas a semear com cereais neste Outono, comparativamente com os anos anteriores.
Sem comentários:
Enviar um comentário